Fixe, não? Assim não precisam de perder tempo a ler testamentos, nem podem pensar, "tanto texto, seca!"!
Pois é, lá no fundo nunca deixamos de ser aqueles putos que preferem ler livros com desenhos e bonecos, do que uns livros grandes cheios de texto e letras miudinhas.
O ideal mesmo era se eu metesse uns vídeos de Luanda, assim já não tinham que pensar, era só encostar e sacar das pipocas. Maravilha!
Agora acompanhem-me lá, numa ida normal para o trabalho.
Numa pacata manhã, quando ainda morávamos na Mulemba, toca o despertador às 5h40, ainda de noite. Arrancamos às 6h30, já o sol brilhava!
O que nos esperava!
Numa rua onde normalmente deveriam circular 2 veículos para cada lado, são bem visíveis 5 faixas numa direcção, e havia só uma na outra. Como é que se consegue? Fácil! Desde passeio a rasantes entre os carros, vale tudo!
Nós (1), o carro preto (2), o amarelo (3), o branco (4) e o candongueiro (5 faixas num sentido).
Trânsito completamente parado, o Sr. Candogueiro tem que fazer pela vida, e então sai do seu veículo motorizado, avança pela faixa de rodagem e tenta averiguar se existe alguma brecha por onde consiga se infiltrar e empatar ainda mais o trânsito! Não duvidem de que ele é mesmo capaz!
Trânsito completamente parado, o Sr. Candogueiro tem que fazer pela vida, e então sai do seu veículo motorizado, avança pela faixa de rodagem e tenta averiguar se existe alguma brecha por onde consiga se infiltrar e empatar ainda mais o trânsito! Não duvidem de que ele é mesmo capaz!
Também vê-se muita polícia pelas ruas, há zonas onde até se vê mais do que em Portugal. Tentam à sua maneira, controlar e disciplinar o incontrolável e o indisciplinável. Não têm tarefa fácil.
Mas para que não pensem que a ostentação demonstrada na mensagem de ontem é regra por terras de N'Gola, aqui umas fotos das encostas que ladeiam a estrada até ao centro de Luanda. Quando há chuvas violentas, há derrocadas e morrem pessoas soterradas, pessoas que habitam nos musseques construídos lá no alto, no cimo destes morros de entulho e lixo. Num espaço qualquer onde consigam erguer uma barraca.
Mas para que não pensem que a ostentação demonstrada na mensagem de ontem é regra por terras de N'Gola, aqui umas fotos das encostas que ladeiam a estrada até ao centro de Luanda. Quando há chuvas violentas, há derrocadas e morrem pessoas soterradas, pessoas que habitam nos musseques construídos lá no alto, no cimo destes morros de entulho e lixo. Num espaço qualquer onde consigam erguer uma barraca.
Musseques na Boavista.
A marginal, já na zona antiga de Luanda, tem um traço muito colonial, talvez a única zona de Luanda que se possa dizer que ainda tem uma identidade, todas as outras zonas estão um pouco descaracterizadas fruto da urbanização pouco orientada.
Na marginal, destacam-se desde logo alguma da muita construção moderna que por lá se ergue, desde a sede da Sonangol (empresa dos petróleos cá do burgo), à Torre Atlântico, e dentro em breve a Torre Ambiente, o Hotel Sana, os edifícios da Total, o Kinaxixi, e... e... Ok, pronto eu paro. (eu visto a camisola)
Na marginal, destacam-se desde logo alguma da muita construção moderna que por lá se ergue, desde a sede da Sonangol (empresa dos petróleos cá do burgo), à Torre Atlântico, e dentro em breve a Torre Ambiente, o Hotel Sana, os edifícios da Total, o Kinaxixi, e... e... Ok, pronto eu paro. (eu visto a camisola)
Torre Atlântico.
Edifício sede da Sonagol - Sociedade Nacional de Petróleos de Angola.
Ao fundo, vista da marginal, a Ilha (que não é ilha, mas sim uma península) de Luanda.
Um corta caminho porreiro para fugir ao trânsito.
Edifício sede da Sonagol - Sociedade Nacional de Petróleos de Angola.
Ao fundo, vista da marginal, a Ilha (que não é ilha, mas sim uma península) de Luanda.
Um corta caminho porreiro para fugir ao trânsito.
Depois de mais umas estradas asfaltadas, e sem buracos, mais atalho menos atalho, lá chegamos ao destino. Eram 9h, e isso tudo graças ao Carlos, sem ele apontávamos lá para as 10h.
cala a boca
ResponderEliminar