5h30...
O dia começou logo cedo. Tínhamos que nos despachar a ver se apanhávamos lugar no animog para o safari (sim, ainda tínhamos esperanças...). Então às 5h30 já estávamos a acordar, arrumar as trouxas, as tendas, e a limpar o lixo
O dia começou logo cedo. Tínhamos que nos despachar a ver se apanhávamos lugar no animog para o safari (sim, ainda tínhamos esperanças...). Então às 5h30 já estávamos a acordar, arrumar as trouxas, as tendas, e a limpar o lixo
O acampamento.
A sair do recinto, rumo ao safari.
A caravana no meio da savana.
Eles deviam asfaltar esse caminho todo!
(Torna-se incómodo fazer um safari para ver animais selvagens no seu habitat natural e ter que andar em picada! Não se compreende!)
Depois de tudo pronto, lá fomos nós ter com os guias, tentar negociar a nossa ida no safari. Ok, certo é que não havia mais lugares às 6h, agora só às 9h, na segunda visita. Então queriam nos impingir um guia por 50 dólares por cada carro. Só que nós ao bom espírito tuga, vimos 1 grupo de dois carros brasileiros pagar ao guia, e então dissemos que os íamos seguir, e que no fim acertávamos contas. E não é que colou?
A sair do recinto, rumo ao safari.
A caravana no meio da savana.
Eles deviam asfaltar esse caminho todo!
(Torna-se incómodo fazer um safari para ver animais selvagens no seu habitat natural e ter que andar em picada! Não se compreende!)
Entretanto, íamos parando aqui e ali, com o nosso guia a aproveitar para analisar os excrementos que encontrava, sentindo a sua textura, temperatura e viscosidade, para seguir o rasto dos seus donos (ok, acho que já estou a exagerar...).
O nosso guia. E um brasileiro meio fanático vestido à tropa.
Isto, aliado ao vento, e ao trilho único já marcado pelos carros, permitia seguir o nosso caminho. Sempre em frente!
E lá continuávamos nós na nossa busca pelos muitos bambis, simbas, pumbas e dumbos dessa reserva natural. Só que após quase duas horas de percurso... Nada!
Apenas tínhamos encontrado uma espécie de galinha, um gnú que só uns é que viram ao longe, muito ao longe... E uns 2 bambis pequeninos.
A frustração começava a instalar por entre os nossos. O sentimento de revolta apoderava-se de nós.
Chegamos até a protestar afirmando que iríamos querer o nosso dinheiro de volta!
Mas como não tínhamos pago nada, nem tencionávamos pagar, essa ideia cedo morreu...
Numa das nossas paragens, resolvi ir para a caixa da carrinha dos brasileiros, que por sinal estavam podres de bêbedos e estavam de directa.
Apenas tínhamos encontrado uma espécie de galinha, um gnú que só uns é que viram ao longe, muito ao longe... E uns 2 bambis pequeninos.
A frustração começava a instalar por entre os nossos. O sentimento de revolta apoderava-se de nós.
Chegamos até a protestar afirmando que iríamos querer o nosso dinheiro de volta!
Mas como não tínhamos pago nada, nem tencionávamos pagar, essa ideia cedo morreu...
Numa das nossas paragens, resolvi ir para a caixa da carrinha dos brasileiros, que por sinal estavam podres de bêbedos e estavam de directa.
Todos nós, num misto de National Geografic com turista japonês, começamos a sair dos carros e a tirar fotos feitos parvos.
Seguiram-se as tentativas de aproximações estratégicas de cerco às girafas.
Houve até uns cercos coordenados pelas duas carrinhas brasileiras (eu estava presente) em que cada um por seu lado, tentaram encurralar umas girafas. Só para terem uma ideia do estado dos moços...
Agora, vocês que estão lúcidos, tal como eu estava na altura, percebem como é ridículo pensar que se pode encurralar girafas com 2 carros num espaço aberto sem quaisquer obstáculos. E não se admiram que as tentativas saíram todas frustradas.
Mas eles admiravam-se, e culpavam o outro veículo de não ter feito bem as coisas.
As girafas importadas da África do Sul.
Eu quase que juro que as ouvi falar em inglês.
Eu quase que juro que as ouvi falar em inglês.
-How are you?
-Fine. How long are you in Angola? Do you like it?
-Just got here last week. It's been dificult. But it pays well!
-Fine. How long are you in Angola? Do you like it?
-Just got here last week. It's been dificult. But it pays well!
De regresso à carrinha, os meus amigos chamaram-me de maluco. Porquê?
Eu de chinelos e calções, e os outros de calças, sapatos e vários pares de meias.
Simples. Eles disseram-me que vestidos como estavam, nem tiveram coragem de ir para o meio do capim. E que eu tinha ido de chinelos e calções...
Só depois é que me lembrei, realmente, que estávamos em África.
Por cá existem cobras venenosas, que podem ser mortais se não tratadas rápido. (e diga-se que hospitais não abundam nas redondezas de onde estávamos).
E eles é que eram os bêbedos...
Só depois é que me lembrei, realmente, que estávamos em África.
Por cá existem cobras venenosas, que podem ser mortais se não tratadas rápido. (e diga-se que hospitais não abundam nas redondezas de onde estávamos).
E eles é que eram os bêbedos...
A vista do parque.
Próximo destino? Cabo Ledo? Não... isso é o que tinha sido combinado, nós claro que tínhamos que fazer algo diferente!
Então arrancamos...
Então arrancamos...
Olá amigo Miguel! Espero que esteja tudo bem consigo! Queria-lhe dizer que o Senhor não deve ficar triste por não ter visto leões no seu habitat natural, porque com as exibições que o Sporting tem feito é natural que eles estejam todos escondidos com vergonha! Já tens bilhetes para o CAN? Não podes deixar de ir apoiar a tua nova pátria e o grande Manuel José! Grande abraço
ResponderEliminarEu estava à espera de ver um leão de juba com risco ao meio. Mas parece que esse foi-se embora. Ficaram só uns gatinhos...
ResponderEliminarEste ano, dizem os guias, só se vê águias...
Abraço!