O Fernando no seu poderoso Jimmy branco, o nosso é bem melhor que o dele, é cinzento.
Após a recolha, lá nos metemos em direcção a sul. Passamos em primeiro lugar por Benfica (ao menos foi primeiro em alguma coisa este ano, vá lá). É aqui que se situa um conhecido mercado de artesanato angolano, com pinturas, esculturas em madeira, todas essas cenas típicas que dão excelentes ofertas quando não sabe o que dar. São é um pouco caras ao que parece, mas se formos lá no final do mês consegue-se negociar melhor, as contas estão a cair...
Por isso já sabem, se algum dia eu vos oferecer um quadro ou estatueta, não foi comprada nos ciganos! Mesmo que diga "made in china" eu juro que é original.
Por isso já sabem, se algum dia eu vos oferecer um quadro ou estatueta, não foi comprada nos ciganos! Mesmo que diga "made in china" eu juro que é original.
Uma foto catita, em que se vê Mussulo ao fundo.
Umas casotas lá no meio do nada.
Umas casotas lá no meio do nada.
A estrada é apenas de uma faixa para cada sentido, e são longas rectas atrás de longas rectas, o que torna um perigo se estivermos cansados. Mas estávamos confiantes! As pessoas aqui são civilizadas a conduzir. Por isso lá continuamos o nosso percurso, ainda faltava muito caminho para lá chegarmos.
Nem todos têm capacidade para aguentar a dureza deste percurso. E o que resulta disto meus amigos, é a selecção natural na sua mais dura realidade! É só ver camiões de marcas chinesas muito manhosas a encostar e a dar o berro. Caiem que nem tordos.
Nem todos têm capacidade para aguentar a dureza deste percurso. E o que resulta disto meus amigos, é a selecção natural na sua mais dura realidade! É só ver camiões de marcas chinesas muito manhosas a encostar e a dar o berro. Caiem que nem tordos.
Não é Toyota, não aguenta.
Seguia-se então uma passagem pelo único sítio aqui de Angola onde se paga portagem. A ponte sobre o rio Cuanza, o rio que dá o nome à moeda angolana. Aqui paga-se 210Kz, mas já ouvi dizer que também há tabelas, não em função da altura do veículo, mas sim em função da brancura do condutor.
Uma recta jeitosa, com a ponte do Rio Cuanza lá ao fundo.
Mal sabíamos nós que não seria só essa taxa que iríamos pagar. Mas mais uma vez, estávamos ilegais graças à empresa. Tínhamos uma fotocopia, caducada do verbete do carro, sendo que é obrigatório termos a original (caso seja necessário apreender os documentos, aqui funciona assim para garantir que a multa é paga). Portanto o carro iria ser apreendido, e estragava-nos logo o dia, porque ficávamos sem carro. E como fui muito bem educado, fui falar calmamente com os senhores polícias, falei 4 mil vezes com ele (em euros falaria 40 vezes apenas), e resolveu-se a situação. E lá seguimos novamente caminho, com o Bruno todo mal disposto.
Aqui em Angola, a sinalização é praticamente inexistente. E a pouca que há, muitas vezes encontra-se em mau estado. Diga-se que nomes de ruas e essas coisas, são muito confusos, havendo mais do que um nome para certas ruas. Por isso, temos que recorrer à boa arte do desenrasca. Zonas, marcos, cartazes, árvores, pontes, carros em sucata, tudo serve de GPS.
A portagem da ponte.
Note-se que a bola e seta a vermelho, na foto, não são mais do que um mero e acidental efeito do sol. Não gosto de apontar nomes. Não sou um bufo!
Aqui em Angola, a sinalização é praticamente inexistente. E a pouca que há, muitas vezes encontra-se em mau estado. Diga-se que nomes de ruas e essas coisas, são muito confusos, havendo mais do que um nome para certas ruas. Por isso, temos que recorrer à boa arte do desenrasca. Zonas, marcos, cartazes, árvores, pontes, carros em sucata, tudo serve de GPS.
Sinalização, onde não consta qualquer referência a Sangano ou Cabo Ledo (foto desfocada).
Estrada longa no meio do nada
A paisagem que nos envolvia.
Segundo as indicações que nos haviam sido dadas anteriormente, não havia que enganar. Segues para sul depois de Benfica. Segue, segue, segue, segue... não vira! Até encontrarmos umas pedras do lado direito a dizer restaurante. Aí viras para o trilho de terra batida à direita que encontrares. Simples.Estrada longa no meio do nada
A paisagem que nos envolvia.
Quando fazes-me tu uma visitinha guida pelos Africa?:) Era sinal que estavamos juntos.... **** Saudades!
ResponderEliminarEsta de mais,pena que somos o
ResponderEliminarerro,uma ves e outra ves...
Esta de mais,pena que somos o erro
ResponderEliminaruma ves e outra ves e mais nao...HondA